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Coaching é assunto sério.

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Mesmo que não se exija formação em Psicologia ou formação correlata para se atuar como Coach, existindo hoje muitas ofertas de cursos de preparação espalhados pelo Brasil,  esta importante atividade, da forma como vem sendo tratada e principalmente comercializada, poderá cair em descrédito junto à comunidade de Capital Humano.

Para ser Coach,  é necessário bem mais do que se propaga por aí. Com muito respeito a todos aqueles que se inscrevem nos cursos disponíveis, o fato é que apenas com as técnicas apresentadas e os exercícios propostos em sala de aula, mas sem algo a que se pode chamar de “tempo do cotovelo” é difícil haver uma contribuição efetiva na carreira dos eventuais Coachees que se formarão.

Experiência de vida, capacidade de relacionar o passado e o futuro através da vivência e observação, compreensão holística do indivíduo, do meio e do mercado,  foco no planejamento das ações futuras, nas estratégias, nos resultados almejados, tudo isso requer  muito preparo e caminhada,  o tal tempo do cotovelo.

Não é ser palpiteiro da vida profissional alheia. É coisa para especialista. Algo que seja robusto em trocas, capaz de contribuir de maneira eficaz no momento do profissional a que se está atendendo. E mais, assentado em temas específicos, ou seja, não dá para misturar vida pessoal e profissional, mesmo que sejam indissociáveis no dia a dia, as observações e estratégias devem ser diferentes em cada caso. Claro, irão mais à frente repercutir no todo, mas devem ser tratadas de forma e por gente diferente.

Por último e mais importante, o sucesso na atividade requer uma premissa, um sentimento: ter um genuíno interesse pelo outro, uma empatia verdadeira.

Tudo que é banal, corriqueiro, em se tratando de gente, corre o risco de ser raso. Ser gente é complexo demais para se ser raso.

Fernando Barroso

Hífen Capital Humano